Lucas sempre foi um homem de princípios e muito trabalhador. Desde cedo, aprendeu com o pai que esforço e dedicação eram essenciais para construir uma vida digna.
Com essa mentalidade, começou a trabalhar logo na adolescência, poupando cada centavo para realizar seus sonhos.
Aos 22 anos, apaixonou-se por Mariana, uma jovem doce e cheia de vida. O amor entre eles cresceu rapidamente, e logo decidiram se casar, ambos acreditando que construiriam uma família feliz e próspera.
Nos primeiros anos, tudo parecia perfeito. Lucas se dedicava ao trabalho, enquanto Mariana cuidava do lar e fazia planos para o futuro.
No entanto, com o passar do tempo, as responsabilidades aumentaram e o cansaço da rotina começou a pesar.
Lucas trabalhava longas horas para proporcionar uma vida melhor à esposa, mas, sem perceber, o relacionamento foi esfriando. Mariana começou a se sentir sozinha, e os diálogos sinceros deram lugar a conversas superficiais.
Foi então que a traição aconteceu. A dor de descobrir que a mulher que tanto amava o havia enganado foi devastadora. O divórcio tornou-se inevitável, e Lucas se viu sozinho, sentindo que tudo pelo qual lutou havia desmoronado.
O tempo passou e, mesmo abalado, ele decidiu seguir em frente. Após alguns anos, conheceu outra mulher e tentou um novo relacionamento, acreditando que poderia recomeçar.
Contudo, as feridas do passado ainda estavam abertas, e os traumas de sua primeira experiência conjugal afetaram essa nova tentativa. Com o tempo, as diferenças ficaram evidentes, e mais uma vez, o relacionamento chegou ao fim.
Agora, Lucas se encontra perdido. Ele se pergunta se realmente existe felicidade ou se tudo não passa de uma ilusão passageira.
Como pode superar suas dores e encontrar um caminho que o leve à verdadeira satisfação e paz interior? Essa dúvida o atormenta constantemente, e muitas pessoas podem se identificar com essa situação.
Mas afinal, como encontrar a felicidade?
Acredito que a felicidade é uma busca constante para todas as pessoas, mas muitas vezes, ela é mal interpretada. O erro comum é associá-la exclusivamente à realização de desejos.
A sociedade nos ensina que ser feliz é alcançar aquilo que queremos – seja um relacionamento, um status social ou bens materiais. No entanto, essa perspectiva pode ser enganosa.
Felicidade não é apenas um destino, mas um estado de espírito.
Pessoas como Lucas, que tentaram construir uma vida feliz, acreditando que estava caminhando corretamente, sem enganar ninguém, com muito trabalho e esforço, e que mesmo assim, passaram por decepções e dores, precisam entender que a felicidade não vem apenas de fatores externos.
É necessário um processo interno de aceitação, aprendizado e transformação.
Vou deixar aqui um pedaço do capítulo 10 do livro “Vida Depois do Divórcio“, que fala exatamente sobre a busca da felicidade. Um trecho desse capítulo diz assim:
” … Uma das primeiras dificuldades sobre a felicidade é reconhecê-la quando está acontecendo. Seja no casamento, no emprego, no alcance de metas, no dia a dia, etc.
Outro problema é que hoje em dia, muita gente, supostamente, tenta vender a felicidade.
Quem nunca ouviu os famosos convites; “alcance a felicidade adquirindo este produto” ou “faça isso e seja feliz no casamento”, entre tantas outras coisas por aí.
Isso gera milhões de confusão em nossas cabeças, pois, na verdade, poucos de nós sabemos o que realmente é a felicidade.
Talvez, seja pela falta de ensino, ou multidões de marketing tentando vender coisas, no entanto, com certeza, a complexidade da tradução sobre o que é felicidade é uma das causas que deixa muitos de nós perdidos ou confusos no tema.
Talvez, alcançar a felicidade seja simples, mas não é tão fácil compreendê-la logo de cara. Quando a felicidade está diante dos teus olhos, geralmente, você acredita que o que te faz feliz é outra coisa.
Infelizmente, na mentalidade da sociedade, que foi construída durante anos e anos, associamos o alcance da felicidade com o desejo.
Essa é a ideia mais forte e falsa sobre a felicidade que temos no mundo atual. Realizar desejos, fazer o que quer, sentir o que quer, ganhar o que quer, ser tratado como quer, tudo isso se tornou conceito de felicidade atualmente.
O problema é que ao acreditar absolutamente nesta tese, quando você alcança seus desejos, ao tê-lo nas mãos, não é mais aquilo que você queria.
Você sonha, sonha e sonha com uma pessoa, e quando a consegue, não é mais aquilo que você esperava.
Você se dedica quatro ou cinco anos de estudos na faculdade, mas quando alcança, não é mais no que quer trabalhar. Então, a própria ideia de que a felicidade está ligada ao desejo é enganosa.
O que quero dizer é que: apesar de que existem momentos em que conseguimos identificar que estamos felizes, a felicidade não é tão óbvia assim.
Se torna enganosa quando é confundida com desejos, pois, existem muitos desejos que não seria ideal realizá-los.
Um solteiro em momentos de carência pode desejar ter uma mulher casada, mas não significa que deva fazer isso para ser feliz. Aliás, não significa que a felicidade será alcançada através da satisfação desse desejo.
Afinal, a maioria dos desejos que sentimos são induzidos, ou introduzidos em nós.
Por exemplo: você não desejaria uma TV de 55 polegadas se nunca tivesse visto uma propaganda ou na casa de alguém. Não teria coragem de comprar um iPhone se não fosse tão popular.
E ainda que realize bons desejos, apesar de sentir-se feliz naquele momento, logo virá outro desejo de alcançar algo melhor ou maior.
Ou seja, a felicidade não pode ser reduzida à simples realizações de desejos, pois eles são infinitos e sempre se renovam.
Se a felicidade estivesse atrelada a suprir cada vontade momentânea, estaríamos eternamente insatisfeitos, buscando algo que nunca chega a ser suficiente.
O grande problema dessa lógica é que ela nos coloca em um ciclo interminável de insatisfação.
Buscamos um objetivo, acreditamos que a conquista dele trará paz e realização, mas, ao alcançá-lo, um novo desejo surge, tornando o anterior quase insignificante.
Isso explica por que tantas pessoas passam a vida correndo atrás de algo que parece estar sempre um passo à frente – seja um relacionamento perfeito, um trabalho ideal ou um status social desejado. A sociedade, por sua vez, reforça essa ilusão.
Somos constantemente bombardeados com mensagens que nos fazem acreditar que a felicidade depende de algo externo: um carro novo, um corpo perfeito, uma viagem dos sonhos.
Mas, se fosse verdade que essas coisas garantem a felicidade, não haveria tantas pessoas ricas, bonitas e bem-sucedidas emocionalmente vazias, ansiosas ou até mesmo deprimidas.
Portanto, a felicidade genuína não está na realização de desejos passageiros, mas em algo mais profundo: propósito, significado e equilíbrio emocional.
Quem aprende a encontrar satisfação no presente, a valorizar o que já tem e a desenvolver gratidão pelo que vive, experimenta uma felicidade mais real e duradoura… “
Achei interessante deixar esse pedaço do livro para você lerem, mas se quiser ler o conteúdo completo do livro “A Vida Depois do Divórcio”, é só clicar no link a baixo para adquiri-lo.
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Espero que essa obra agregue em sua vida.
Forte abraço,